Olá Anjos Arcanjos Serafins e Sussurradores ,
Bom...
Como sabemos, 2011 tem sido um ano revelador aos nossos autores,
que apostaram na ficção angelical . aqui trazemos uma mega materia da nossa amada galerinha do MENTE ABERTA ! esperamos que gostem !
* * *
Uma nova série de livros traz uma poderosa ameaça ao domínio da turma de Drácula.
Eles estão entre nós – pelo menos é o que dizem. Com a discrição que
lhes é peculiar, esforçando-se ao máximo para não serem notados, os
anjos participaram de momentos cruciais da história da humanidade. Fazem
questão de proteger os mortais enquanto aguardam pelo momento em que
anunciarão o fim dos tempos. Antes disso, porém, têm outra missão pela
frente: quebrar a hegemonia dos vampiros nas livrarias. O livro A Batalha do Apocalipse, do escritor carioca Eduardo Spohr, provou que os anjos podem vencer essa briga. E ele não está sozinho.
Na
década de 90, os anjos abençoaram as prateleiras de autoajuda e
esoterismo. Agora, evoluíram para os títulos de ficção. A julgar por seu
desempenho recente, tanto no Brasil quanto em outros países, a mudança
fez sucesso. A batalha do Apocalipse, de Spohr, já vendeu mais
de 10 mil exemplares e está há três semanas na lista de mais vendidos de
ficção. Antes dele, o romance Sussurro, da americana Becca
Fitzpatrick, chegou à marca de 20 mil livros vendidos no país e mais de
600 mil em todo o mundo. Nos próximos meses, mais títulos sobre anjos
deverão chegar às livrarias . Caso repitam o sucesso de seus predecessores, os anjos poderão se consolidar como um fenômeno editorial.
Desde a consagração da saga Crepúsculo,
vários seres fantásticos tentaram se aproveitar do sucesso dos vampiros
para conquistar a atenção do público. Embora tenham vendido alguns
milhares de exemplares, não chegaram a balançar o coração dos leitores –
e muito menos das leitoras. Afinal, não há autor capaz de convencer uma
fã de Edward Cullen a trocar seu vampiro favorito por um zumbi ou outro
monstro qualquer.
Com os anjos é diferente. Embora seja
natural desconfiar que eles terão o mesmo destino das outras criaturas
que ousaram desafiar os vampiros, há motivos para acreditar que podem
ter sucesso em sua empreitada. Mais do que os zumbis, lobisomens e até
vampiros, os anjos têm um lugar de grande destaque na história da arte e
na cultura popular. Para contar a origem de suas diferentes
representações é necessário voltar os olhos para a Antiguidade .
Com a expansão do mercado de livros juvenis e a transformação de seres
fantásticos em grandes franquias literárias, era de esperar que as
criaturas aladas encontrassem seu espaço.
“Os vampiros estão mortos” (Becca Fitzpatrick)
“Para vencer os vampiros não basta imitá-los.
É preciso criar novas fórmulas” (Eduardo Spohr - A Batalha do Apocalipse )
Outro ponto forte dos anjos é a religiosidade. Por mais que os
vampiros sejam admirados, é improvável que alguém acredite neles hoje em
dia. Já em anjos...
“A ideia de que todos nós temos proteção espiritual
vem das origens do homem”,
afirma o teólogo Fernando Altemeyer,
professor de ciências da religião na PUC-SP.
“A humanidade se sente órfã
sem ter ninguém para ajudá-la, e em muitas culturas os protetores são
descritos como homens alados.”
O apelo universal dos anjos
faz com que eles se tornem personagens versáteis, capazes de agradar
não apenas aos adolescentes, mas também a outros públicos, como os nerds
ou os fãs de suspense. Enquanto os vampiros são definidos por sua sede
de sangue (e, às vezes, seus esforços para contê-la), os anjos são
criaturas mais complexas, cuja personalidade pode oscilar entre a
bondade extrema – os anjos da guarda – e o ápice da maldade – os anjos
caídos.
A riqueza da hierarquia angelical é explorada à exaustão por Spohr em seu livro. A batalha do Apocalipse
narra o confronto entre os anjos caídos e os exércitos celestiais
durante o Apocalipse, desencadeado no ano de 2012. O protagonista é
Ablon, um anjo renegado que não pode se juntar às tropas celestes, mas
se recusa a servir a Lúcifer. A história é a premissa para uma série de
batalhas e revelações em cenários conhecidos dos cariocas, como o Cristo
Redentor e a Ponte Rio-Niterói.
“Quis colocar o Rio de Janeiro no livro
para me aproximar de meus leitores”,
diz Spohr. “Achei que poderiam
estranhar as paisagens cariocas em um livro de literatura fantástica,
mas as pessoas gostaram.” O livro tornou-se um sucesso entre o público
nerd, que chegou a ver semelhanças entre a trama de Spohr e obras como O senhor dos anéis e o filme Highlander.
Antes de ser lançado, em julho deste ano, pela editora Verus, um selo
que pertence ao gigante Record, o livro já havia vendido 4.500
exemplares pela internet, em uma loja on-line destinada ao público nerd.
A história é semelhante à de Stephenie Meyer, autora de Crepúsculo, que lançou seu livro de forma independente antes de atrair a atenção das grandes editoras.
Os outros livros sobre anjos não ousam tanto. A maioria prefere seguir os passos de Crepúsculo, com tramas em que garotas se apaixonam por seus zelosos guardadores. Naturalmente, encontraram adeptas entre as fãs de Crepúsculo. “Depois de ler a série, elas acabam migrando para outros livros”, diz Laís Scrivani, dona de um fã-clube de Sussurro.
Ela é uma entre milhares de garotas fisgadas pelo anjo Patch,
personagem principal do livro.
“Ele é um anjo, mas ao mesmo tempo é um
bad boy. Não é antiquado como os vampiros.”
Quem é mesmo Edward Cullen?
Embora
a imitação tenha dado certo nesse caso, é uma estratégia perigosa: a
fórmula previsível corre o risco de se esgotar, e é pouco provável que
conquiste leitores que já não sejam fãs de Crepúsculo. Para que
os anjos vençam os vampiros, é necessário criar novas histórias, como a
de Spohr. Pela primeira vez desde que os seres fantásticos entraram na
moda, os brasileiros estão na frente.
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Espero que tenham gostado tanto quanto eu galerinha !
e tem mais , breve teremos uma intrevista com Rafael victor , um fã alucinado de crepusculo!
hahahahahahaa ...
oque será que vai acontecer ein ?
Galerinha do Mente aberta obrigado pelo apoio , e por a super pesquisa !
Post : Raul
edição e pesquisa : galera Mente aberta
imagem : Revista època .